terça-feira, 26 de abril de 2011

Ubiqüidade

Eu sei, eu sei... ainda uso a ortografia dita antiga – é tão mais bonita! Um dia, mudo.

Na canela que coloco por cima da espuma, na minha média clara matinal. No azeite extra-virgem que adiciono em qualquer comida, até quando não seria preciso. No vento que toca minha face e meus cabelos. No meu trabalho, nos pacientes que atendo. No metrô. Nas árvores que avisto das janelas da minha casa. Nas minhas palavras, no meu texto. Nos meus livros. Nas músicas que escuto. Nas imagens que vejo – e naquelas que crio. Na hora do banho. Quando vou deitar.

Fica tudo diáfano, fica tudo lembrança, em dias assim.

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