sexta-feira, 15 de abril de 2011

Diário

De novo... Duas vezes a mesma palavra exata? Desculpem, senhores... é que eu simplesmente não resisti. Em itálico, comentários:

Outro caderno, que comecei em 03/12/1995:

“Será que começo com um 'Querido Diário'?
Não, é idiota demais”.

11 horas da noite de 8/maio/1996:
“(...) eu amo demais a minha avó” – bem, ok, está aí uma verdade que não vai mudar.

08/06/1996, 21h25:
“Aos meus amores (aqueles a quem amei)...

Alfredo, Carlos, o nome não importa, os nomes são rótulos, se você ler, e você também, vai saber, eu amei você.
Eu amo vocês.
E quero o colo, o carinho, quero essa essência tão única a que não se nomeia, esse profundo quase desconhecido, esse brilho no último olhar, o prazer do toque, a expectativa do primeiro beijo, a alegria e o êxtase do orgasmo e do amor compartilhados, vocês.
Amores, amores...
A quem eu amei, eu amo.”

Uau! E eu tinha só 17 anos...

2 comentários:

  1. Parabéns!! Com uma pontinha de inveja (boa) vejo nas suas palavras algo que a muito eu gostaria.... expressar em palavras tudo aquilo que se passa abaixo da minha pele, no mais profundo do meu eu..... Parabéns!!
    Márcia

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  2. Márcia, muito bom saber que você gostou... e, sim, só escrevo o que faz sentido, no "sentido" mais amplo da palavra...

    Volte quando quiser, tenho postado diariamente. Sorrisos.

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