quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Apartar-se


Está lá, é bíblico: há o tempo de abraçar, e o tempo de afastar-se de abraçar.

Precisamos entender – sempre – que não controlamos tudo ao nosso redor. Mas não podemos – jamais – abrir mão da parte que nos cabe. A justa medida. A justa medida, nada menos nem além disto.

Escolhas implicam, sempre, em renúncia. Ainda que machuque – e está machucando, muito. Muito. Visceralmente. – eu renuncio. Sacrifico o agora.

Por que, se perdemos nossos princípios, nossas verdades, o que será de nós? O que será de nós se perdermos nossas essências? Se não estivermos inteiros, íntegros, se não houver cuidado...

Nada de bom pode, de fato, nascer assim.


“Se o tempo foi...
Você marcou presença onde não havia valor
(…) Minha mente só me traz você.”

Parúsia, Rosa de Saron.

O amor é um grande laço, um passo pr'uma armadilha
Um lobo correndo em círculos pra alimentar a matilha

(..) O amor é como um raio galopando em desafio
Abre fendas, cobre vales, revolta as águas dos rios

(...) E o coração de quem ama fica faltando um pedaço
Que nem a lua minguando, que nem o meu nos seus braços.”

Faltando um pedaço, Djavan.

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