sábado, 8 de outubro de 2011

Sonho

Acordou. Checou o relógio: 5h51. Ouviu o dia amanhecer, com o som dos pássaros bem perto da janela. Espreguiçou e sorriu. Pensava no dia anterior... e no que havia planejado para aquele que, aos poucos, começava.

Deu-se conta, então, que sonhara. Nos labirintos da mente, passado e presente se confundiram... miscelânea de imagens e, sobretudo, de sentimentos, naquele enredo que a mente engendrou. Suave, o sono veio de novo. E, uma vez mais, sonhou. Mas agora, tampouco era passado, ou presente. Era o futuro que batia à porta.

Sonhos, sonhos... o quanto falam por nós?

"O sonho é ver as formas invisíveis
Da distância imprecisa e, com sensíveis
Movimentos da esperança e da vontade,
Buscar na linha fria do horizonte
A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte
Os beijos merecidos da Verdade."

Fernando Pessoa, Horizonte.

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