Não,
hoje não me faltaram palavras exatas... por falta de uma, essa é a
terceira. Ainda que tenha gostado dos outros dois textos, leio e
releio e penso que não transmitem, com exatidão, a síntese deste
dia.
Ocorreu-me
então que tudo, nesta vida, é tentativa. Tentativa de ser feliz,
tentativa de fazer a escolha certa – inclusive da palavra exata – tentativa de fazer dar certo. Se formos éticos... Se
formos íntegros... se tentarmos, tanto quanto possível, respeitar
nossos sentimentos e nossos princípios... o que nós somos além disto? O
que nós somos além das nossas verdades, e dos atos que as refletem?
Se soubermos – e falarmos – sobre o que nos alegra, e sobre o que
nos machuca... Se conseguirmos respeitar o próximo mas – fundamental
– também nós mesmos... afinal, se não estivermos inteiros, como
conseguiremos nos doar?
Tentar
viver isto tudo não garante o sucesso de coisa alguma – eu já
disse antes que não acredito em auto-ajuda... Mas penso que seremos
mais autênticos, mais felizes, mais inteiros. E essa é, certamente,
uma tentativa que vale a pena.
Enquanto eu ouvia Ilusión, com Julieta Venegas e Marisa Monte.
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