quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Revelação


Ainda que não tivesse corrido, ainda que não tivesse nadado... não, não tinha feito nenhum esforço físico. Ainda assim, o peito arfava. Era quase dor, pulsando sob a pele.

Hesitou. Temia tanta coisa. O tempo, a história, o passado, o futuro. Acreditaria? Seria possível? Seria verdade?

O que era quase dor, doeu de verdade. Latejou. Sem mais poder ficar calada, falou. Palavra por palavra, revelou tudo o que lhe passava na alma.

Seus olhos então se abriram – a verdade revelada.

Não era dor, latejando. Era amor. É amor.

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