Ainda
que não tivesse corrido, ainda que não tivesse nadado... não, não
tinha feito nenhum esforço físico. Ainda assim, o peito arfava. Era
quase dor, pulsando sob a pele.
Hesitou. Temia
tanta coisa. O tempo, a história, o passado, o futuro. Acreditaria?
Seria possível? Seria verdade?
O que era quase
dor, doeu de verdade. Latejou. Sem mais poder ficar calada, falou.
Palavra por palavra, revelou tudo o que lhe passava na alma.
Seus olhos então
se abriram – a verdade revelada.
Não era dor,
latejando. Era amor. É amor.
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