Para domingo, 09 de outubro de 2011.
Alguns
momentos são cruciais, nesta nossa curta trajetória. Talvez o mais
crucial deles seja quando sua alma sente-se exilada.
Sou
estrangeira morando em meu próprio país. Minha linguagem, minha
cultura, minha experiência prévia... nem sempre dão conta. Minha
alma mora agora em algum lugar - dentro de mim? Ainda está aqui? - não
a encontro mais, inteira. São apenas fragmentos. O vislumbre da
impermanência, a fragilidade da incompletude, a expectativa.
Faltam-me
palavras... falo apenas o que posso, não o que quero.
"Quimera a que não se pode renunciar
o paraíso acaso será?"
Desconheço o autor.
(frase exposta na estação Paraíso do Metrô)
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