sexta-feira, 3 de junho de 2011

Juliana

Juliana – não me reconheço assim. Mas sei que, se não me chamasse Fabíola, seria Juliana. Gosto do meu nome, da minha data de aniversário, das cores nos meus olhos. Será que eu gostaria de tudo isso se fosse Juliana?

Quais seriam as minhas escolhas se eu fosse a Juliana, e não a Fabíola? Será que eu teria a mesma profissão? Será que gostaria de escrever? Será que teria os mesmos amigos?

Será que estaria, neste momento, digitando estas palavras, vivendo as mesmas emoções? Quem seria a Juliana? E a Fabíola, que não teria sido, saberia?

... definível é somente aquilo que não tem história” (Nietzsche). Se de fato é assim... definições? Eu não as quero – definitivamente. Vou deixá-las para a Juliana, que não foi.

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