quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Hermeneuta


A exata palavra para terça, 06 de dezembro.

Ela gostou da idéia de se definir uma hermeneuta.
Porque sempre apreciou perceber os sinais suaves, os signos silenciosos. Apreciava o que não fora dito, ou escrito, mas que palpitava, e que determinava o real significado, muito mais do que o que fora verbalmente codificado.
Gostava das nuances, das sutilezas, das entrelinhas.
Percebia no corpo e suas manifestações emoções, sentimentos, relações. Olhava o outro e notava seus caminhos e descaminhos. Suas escolhas e suas razões. Seus signos, seus símbolos. Sua entrega.
A vida, generosa, a presenteara, até então, com raros momentos. Leu nos sinais sutis ao seu redor, entretanto, que algo novo se faria. Era chegada a hora de ressignificar a própria história.

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