quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Vela


Para aquela que formou meu caráter, moldou meus princípios, e sempre esteve comigo.


Não tenho esse hábito. Mas hoje, dia de lembrar dos mortos, senti vontade de acender uma vela em memória de minha avó. E o fiz.

A chama tremulou tranqüila. E, para além do momento da morte, pensei na vida da minha avó. E como sua história se entrelaçou com a minha.

Vidas entrelaçadas por razões que eu nunca, de fato, irei conhecer. Amor gratuito, generoso, grandioso. Cuidado sem esperar retorno. Desvelo constante e amoroso.

De minha avó sou devedora, eterna. A ela devo tudo o que tenho, tudo o que sei, tudo aquilo em que acredito, tudo o que sou.

A chama de sua vida se apagou... mas continua alimentando, dia a dia, a chama da minha.

Avó amada... avó querida. Amor e saudades, sempre.

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