Manhã. Ela
dançava ao som do piano. Nova, não mais que 5 anos, na aula de
balé. Linda, pequena, formas arredondadas, algumas mechas de cabelo
soltas do coque, bailando ao sabor do compasso que ela seguia.
Pequena borboleta rosa.
Início da tarde.
Cabelos castanho escuros, encaracolados, a blusa rosa florida
combinando com o bolso rosa da calça jeans. Seis anos? Ela parecia
um pouco cansada, assim como a mãe – seria o calor daquela hora?
Esperavam pelo ônibus. Ainda que não estivesse correndo como o
garoto ao seu lado – seu irmão? – os olhos curiosos e faceiros não perdiam
um só detalhe do que se passava ao redor... até que encontraram os
meus, e sorriram pra mim. Pequenina andarilha sorridente.
Fim da tarde. A
garota pequena e falante, cabelos loiros na altura do ombro, com
uniforme azul e branco da escola, laço e mochila cor-de-rosa,
agitava a pequenina mão, feliz, acenando para sua avó, que
estava do outro lado da rua. Ao mesmo tempo, conversava animadamente
com seu avô, que olhava encantado, ora para ela, ora para a senhora que
esperava o farol abrir. Pequenina flor rosada, pequeno fruto, promessa de futuro.
Escrevi esse post outro dia, mas escolhi outro para publicar... como hoje vi uma outra menina - também usando rosa - linda, uns 7 anos, ruiva, de mãos dadas com uma senhora, ouvindo atentamente um senhor que tocava piano na estação - e ela também me olhou e sorriu, decidi que era hora desse texto ser publicado.
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