Para 18 de novembro de 2011, sexta-feira, meus 33 anos.
Claustrofóbica que sou, decidi dormir com a parte externa da janela aberta, e fechei o vidro (meu Deus, e o ar circulando?!!). Queria ver a noite – que adivinhei estrelada, lá onde meus olhos não podiam enxergar – transformar-se em dia. O meu dia.
E o meu dia amanheceu azul, sol brilhando, aquecendo a terra, o vento ainda úmido e frio balançando as folhas das árvores que avisto pela janela.
Eu, que amo celebrar a vida, quis acordar com a luz do dia assim, enchendo o quarto, acordando meus olhos. Porque viver é isto: um milagre. Como já bem escreveu Rubem Alves, os milagres acontecem todo dia... milagres são "minhas mãos, meus pés, o ar que respiro". Milagre é poder olhar, poder ouvir. Os milagres não estão lá, a espera. Eles acontecem todos os dias, em mim e em também em você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário