Tirou de seus ombros o pesado paletó do rigor.
Desatou os nós de tudo o que aprendera até então.
Arregaçou as mangas da incerteza
e desabotoou o colarinho do temor.
Ele
estava se preparando. Desejoso de si mesmo, iria, finalmente, começar
a viver.
“Procuro
despir-me do que aprendi, procuro esquecer-me do modo de lembrar que
me ensinaram, e raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
desencaixotar minhas emoções verdadeiras, desembrulhar-me e ser eu
(...)”
Alberto
Caeiro.
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