Para todas nós, mulheres
Sou uma apreciadora de propagandas. Confesso que não gostei muito das que vi esse ano por ocasião do Dia das Mães. E não é porque eu não sou mãe – ainda não decidi se serei ou não. Mas é porque acho que “materno” é uma qualidade indissociável do feminino. Não é preciso ser mãe para ser materna. Nós, mulheres, somos maternas. Fato. Talvez seja algo genético, do duplo X.
Nós somos fortes. Nós somos inteiras. Nós vivemos nossas vidas plenamente. Nós não temos medo de ficar sozinhas. E, a despeito de toda essa fortaleza, nós somos delicadas. Sabemos conciliar nossa fortaleza e nossa fragilidade para que o homem que vive – ou não – ao nosso lado sinta-se potente – afinal, ele é o homem.
Nós geramos os filhos, se quisermos tê-los. Nós cuidamos de nós mesmas, de nossos irmãos e irmãs, de nossos avós e nossos pais, de quem escolhemos para termos ao nosso lado. Acolhemos e cuidamos de nossos amigos. E assumimos com naturalidade, sem receios, quando precisamos ser cuidadas.
Como disse o Welington em sua linda homenagem às mães, “anjos em forma de gente” – concordo com ele, mas acredito que, sim, somos anjos, nós, mulheres, com ou sem filhos.
Por isso desejo hoje, para todas nós, mulheres, maternas, sim, que tenhamos um dia muito feliz. Pleno. Como merecemos viver.
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