Essa é verdadeira.
Ele, destas terras brasileiras. Ela, holandesa. Ele, São Paulo. Ela, Amsterdã. Conheceram-se há pouco tempo, trabalhando. E, a despeito da distância física, a despeito da distância geográfica, a despeito das diferenças climáticas e idiomáticas... eles estão se falando todos os dias. O primeiro – e único, até agora – encontro ao vivo e em cores foi breve, mas definitivamente não foi fugaz.
Difícil não pensar em lugar-comum... mas, antes de decretar que “o amor não tem fronteiras” (desculpem-me, senhores!) prefiro pensar na disponibilidade mútua, porque só está acontecendo porque os dois se dispuseram. Prefiro pensar na coragem mútua, porque, além da disponibilidade, os dois foram corajosos o suficiente para assumir o interesse, e os riscos inerentes à essa decisão. Prefiro ainda pensar, de novo, na coragem, porque, ao assumir que você se interessa por alguém, você está explicitamente declarando sua incompletude, sua fragilidade – o que só reforça sua humanidade e grandeza interior.
Eles planejam se encontrar de novo – ao vivo – em breve. E eu vou ficar torcendo para que esse encontro seja mais um capítulo nessa bela história que, antes de findar, só começou...
Nenhum comentário:
Postar um comentário