Ama-se a idéia antes do fato.
Ama-se o filho muito antes de ele nascer.
Ama-se a concepção. Ama-se a geração.
Ama-se a semente, antes do fruto.
Ama-se a semente, ama-se a essência, ama-se o cerne.
Por que não amar o homem que existe, ainda que adormecido?
Por que não amar o gérmen? Por que não amar a fagulha?
Qual o valor da vida, se não pudermos dizer:
"Vem, planta aqui as tuas raízes.
Sou terreno fértil.
Vem, e cresce, sem medo, em mim".
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