terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Contundente


A precisa palavra para 06 de fevereiro.

Se há algo que não se pretende para este post é a exatidão. O que não me impede, em absoluto, de registrar aqui os fatos ocorridos. Crônicas da vida?

Foi com surpresa e tristeza que ontem tive a notícia de mais dois casais próximos que se separaram... são agora, portanto, seis relações desfeitas, desde que a minha separação aconteceu (uma aconteceu ainda em 2011, e as outras todas nestes primeiros 37 dias do ano).

Inevitável perguntar-se: “Por quê”? Essa pergunta não encontra resposta pronta, mas não se cala: “Por quê? Por quê? Por quê”?

...

O que eu desejo, profunda e sinceramente? Que todos os envolvidos conheçam suas razões, seus “porques”. Separar-se nunca é fácil. É sempre dolorido, sempre machuca. Impossível sair de uma relação sem sair ferido. Sair de uma relacionamento significa sair carregando suas mágoas e seus sonhos desfeitos. E dá-lhe lágrimas, e dá-lhe desconstrução, por todos os lados... o ex-casal, as famílias, os amigos.

A mais precisa e concisa pergunta que ouvi, quando me separei, foi: “você tem certeza do que você está fazendo, Fabíola”? Penso que talvez esta seja a única pergunta, afinal, que se pode fazer. “Você tem certeza? Você sabe o que está fazendo”?

Fundamental esse saber. É preciso que faça sentido. Porque é tudo triste e dolorido demais. E só mesmo esse saber para minimizar o sofrimento... só esse saber para fazer com que a gente carregue, além da tristeza, os frutos... as boas lembranças, o carinho, o respeito.

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