A precisa palavra para
06 de fevereiro.
Se há algo que não se
pretende para este post é a exatidão. O que não me impede, em
absoluto, de registrar aqui os fatos ocorridos. Crônicas da
vida?
Foi com surpresa e
tristeza que ontem tive a notícia de mais dois casais próximos que
se separaram... são agora, portanto, seis relações desfeitas,
desde que a minha separação aconteceu (uma aconteceu ainda em 2011,
e as outras todas nestes primeiros 37 dias do ano).
Inevitável
perguntar-se: “Por quê”? Essa pergunta não encontra resposta
pronta, mas não se cala: “Por quê? Por quê? Por quê”?
...
O que eu desejo,
profunda e sinceramente? Que todos os envolvidos conheçam suas
razões, seus “porques”. Separar-se nunca é fácil. É sempre
dolorido, sempre machuca. Impossível sair de uma relação sem sair
ferido. Sair de uma relacionamento significa sair carregando suas
mágoas e seus sonhos desfeitos. E dá-lhe lágrimas, e dá-lhe
desconstrução, por todos os lados... o ex-casal, as famílias, os
amigos.
A mais precisa e
concisa pergunta que ouvi, quando me separei, foi: “você tem
certeza do que você está fazendo, Fabíola”? Penso que talvez
esta seja a única pergunta, afinal, que se pode fazer. “Você tem
certeza? Você sabe o que está fazendo”?
Fundamental esse saber.
É preciso que faça sentido. Porque é tudo triste e dolorido
demais. E só mesmo esse saber para minimizar o sofrimento... só
esse saber para fazer com que a gente carregue, além da tristeza, os
frutos... as boas lembranças, o carinho, o respeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário