Ana tentou, uma vez mais, desfazer os nós do novelo. Por descuido, a lã se tornou um emaranhado só, e muitos eram os nós, alguns grandes, outros tantos pequenos. Nos trechos em que os nós foram desfeitos, era possível vislumbrar algumas máculas – ainda que não tirassem a beleza da lã, eram as marcas de uma história, tal como as marcas que o tempo provoca em nossos corpos.
Era o caso de se perguntar: prosseguir a trama com a mesma lã? Ou seria preciso escolher outro novelo, fazer outra trama, contar outra história?
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