Essa
é verdadeira...
Conheço uma
mulher, a quem chamarei, aqui, de Antônia. Antônia,
não o nome real – ainda que o verdadeiro seja lindo... mas um nome
forte, tão forte como a personalidade dessa mulher.
Por
razões não totalmente conhecidas – vai saber o que em nossa vida
é escolha, o que é fruto de algo além de nosso controle –
Antônia optou por não se casar. Solteira, sem filhos, empregou em
seu trabalho toda sua vocação de cuidado, toda a vontade de servir
ao humano, de organizar e de melhorar o mundo a sua volta. Antônia
segue, um dia após o outro, incansável, transformando o mundo a sua
volta.
O
que há de mais belo nessa mulher, entretanto, não é o fato de como
ela transforma em extraordinário tudo de comum que toca diariamente.
A beleza maior reside na sua fragilidade. Às vezes parece que nem
ela própria se dá conta – além de toda aquela força, a
fragilidade feminina e doce que existe, e que ecoa em todos os seus
atos.
Assim
é Antônia: mulher forte, frágil, doce. Mulher como tantas de nós,
e ainda assim como poucas, infelizmente.
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