No jardim da Faculdade de Saúde Pública da USP, hoje, pouco depois das 17h...
Duas jovens conversavam, animadas, sentadas em um dos bancos.
Um grupo de 8 mulheres, sentadas em círculo, estava encerrando a ginástica, debaixo das sombras de algumas das frondosas árvores daquele jardim.
Apoiando um dos pés em um dos bancos, um homem fumava, a princípio absorto em seus pensamentos, depois agitado, girando ao redor de si próprio...
E eu? Bem, eu estava ali de passagem. Freqüentei (sim, eu ainda uso e gosto do trema...) muito aquele espaço durante a pós-graduação. Hoje passei lá apenas por alguns instantes.
Ainda que curto, foi o tempo necessário para notar que todos, ali, estavam integrados à paisagem. O edifício da faculdade à esquerda, logo depois a edificação da biblioteca e da lanchonete. O som do trânsito na Dr. Arnaldo e na Teodoro Sampaio. As mulheres que conversavam; as que se exercitavam; o homem que fumava; e eu. Por um breve instante, estávamos todos integrados: àquela paisagem, e um com o outro. Irmanados.
Só me senti integrada por me sentir inteira. Por me sentir inteira, também me senti plena, e pronta para (com) partilhar. Plena, me (re) descobri viva.
E saí daquela jardim assim: pulsando vida.
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